Você já parou para pensar como funciona o sistema de saúde em outros países? Quando comparamos o Brasil com os Estados Unidos, percebemos duas realidades bem diferentes.
Enquanto o Brasil tem um sistema público, gratuito e universal, os Estados Unidos seguem um modelo de saúde privado, onde o acesso depende, em grande parte, da condição financeira de cada cidadão.
Como é a saúde nos Estados Unidos?
Nos Estados Unidos, não existe um sistema público universal como o SUS. A maioria da população precisa contratar um plano de saúde privado para ter acesso a consultas, exames e internações.
Sem plano de saúde, o custo de um atendimento médico pode ser extremamente alto. Uma simples consulta pode custar centenas de dólares. Uma internação ou cirurgia pode gerar dívidas de milhares.
O país oferece programas públicos, como:
- Medicare: para idosos com mais de 65 anos
- Medicaid: para pessoas de baixa renda, com critérios rigorosos
Mesmo com esses programas, milhões de pessoas ficam desassistidas por não se enquadrarem nas exigências ou por não conseguirem pagar por um plano.
E como é a saúde no Brasil?
O Brasil conta com o Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela Constituição de 1988. Ele garante o acesso gratuito e universal à saúde para todos, inclusive estrangeiros em território nacional.
O SUS oferece:
- Atendimento em postos, clínicas e hospitais
- Vacinação gratuita
- Tratamento de doenças crônicas
- Distribuição de medicamentos
- Cirurgias, exames, transplantes e acompanhamento especializado
Claro, o sistema enfrenta desafios — como longas filas, falta de profissionais e recursos — mas é um dos maiores sistemas públicos do mundo, referência em vacinação e cobertura integral.
Qual é a principal diferença entre os dois?
A diferença entre a saúde dos EUA e do Brasil está no modelo de acesso:
- Nos Estados Unidos, quem tem dinheiro, tem acesso.
- No Brasil, o acesso é um direito garantido por lei.
Enquanto nos EUA a saúde funciona como um produto — quem paga, recebe — no Brasil a saúde é tratada como um direito constitucional.
O que podemos aprender com essa comparação?
Essa comparação mostra a importância de valorizar e defender o SUS. Embora precise de melhorias, ele garante atendimento à população em situações críticas, sem exigir cartão de crédito ou comprovação de renda.
Investir no SUS é investir na dignidade e na vida das pessoas.
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